sábado, 28 de maio de 2011

Cenas... Pela Janela de Casa

                 A janela indiscreta é quando você cede a tentação de olhar, admirar, filosofar, registrar e as vezes até permitir arrancar-lhe risos de momentos que você não impede que aconteçam. Elas simplismente estão ali, pedindo para serem voyerizadas, mesmo quando seus protagonistas imaginam que não estão sendo observados.

Parquinho ao lado de casa.
Como já dito em post aqui no blog, banheiros públicos são mitos, então o jeito de
aliviar a criançada do parquinho é quase sempre atrás dessa árvore.
No dia desta foto eles estavam sentados aí, mas
em outros dias eles estavam sentados do lado "infeliz" da árvore.
Essa moça passa em frente de casa quase todos os dias com o super cão dela.
A resposta é: Eu também não sei o que ele faz aí. Devia estar ensaiando.
Por estar próximo ao aeroporto, a coisa mais comum de
se ver são estes riscos de fumaça pelo céu de Dublin.

Por que... O Interruptor do Banheiro Fica do Lado de Fora


                  Caso você não saiba, o interruptor do banheiro fica do lado de fora. Por quê? Por segurança.
                  O país já tem a fama de úmido, como um banheiro depois do banho e a voltagem aqui é de 220V a 230V (leia mais sobre tomada e voltagem aqui). Por segurança e exigido por lei, não há interruptores ou tomadas dentro do banheiro para evitar choques.
                  Sim, é normal que no início você entrar no banheiro escuro, fechar a porta e procurar o interruptor na parede. Se abrir a porta e acender a luz for "suicídio", cumpra a missão no escuro mesmo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Batendo Pernas 08 - Ibiza

                   Se você assiste "Pânico na TV" deve ter as mesmas idéias que a maioria das pessoas tem sobre Ibiza. Agora se você não assiste ao programa e não sabe se Ibiza é de comer, de beber ou de usar, eis uma breve explicação: Ibiza (ou Eivissa para os nativos) é uma das ilhas pertencentes a Espanha e que tem fama de ser a ilha sempre ensolarada, com praias exuberantes, mulheres fazendo topless, pessoas de beleza de outro mundo e baladas sensacionais. Resumindo: a ilha da eterna festa e sensualidade. Quer uma prova? Digite Ibiza no Google e veja por si só.
                   Bem, voltando, fomos a Ibiza este final de semana e voltamos na quarta-feira de noite. Quais são nossas impressões? Acompanhe uma retrospectiva da viagem!
                   Nosso flatmate Jonas tinha o sonho de ir à Ibiza, ele pesquisou, comprou a passagem, fez reserva no hotel e lançou a proposta para o resto da casa: - "Vamos para Ibiza?". Bem, vou ser sincera ao dizer que não sou chegada a praia, mas além de ser um lugar aparentemente muito bonito, os preços também estavam. Então todos fizemos a mesma coisa, compramos passagens em promoção pela Ryanair e reservamos um quarto no Hotel Náutico Ebeso na praia de Figueretas. Fim de papo, estava tudo preparado e só faltava comprar quase tudo para a viagem, afinal de contas, ninguém vem para a Irlanda trazendo roupas de banho e protetor solar pensando em ir à praia.
                  Perto da data da viagem saimos para comprar proteror solar, roupas adequadas e frasqueiras que estivessem dentro das normas da companhia aérea. Tínhamos até trilha sonora para a ocasião: "Os Seis Manés" dos Kamaradas
                  Nosso voo estava marcado para 6:20min e a maioria dormiu bastante durante a tarde para ficar acordado de madrugada e ir direto ao aeroporto. Eram 4:00h da manhã quando o taxi chegou. Fechamos com um taxista preveamente para nos levar até o aeroporto de Dublin em Malahide. Total da corrida: €25,00 divididos por 6 pessoas. Moleza!
                  Fizemos o check-in e passamos pela revista. Perdi um frasco de hidratante que tinha mais de 100ml (máximos permitido de líquido em um frasco). Na ala de espera, sentamos nos bancos de frente para a grande janela que dava vista para a pista. Do lado de fora o céu estava escuro e ainda se via a lua, mas a medida que o tempo passava o sol começava a iluminar e assim se fez o dia. Nós? Ansiosos com certeza.

4:00 - No taxi para o aeroporto de Dublin.

                  O portão se abriu e todos correram para garantir um lugar no avião (que não tem assento determinado). O Diego que não gosta de altura e nem de voar foi na poltrona do meio e eu na janelinha (uhu!).
                  A viagem durou cerca de 2:30min e avançamos 1h em relação à Irlanda, ou 5h de diferença com o Brasil. A vista do avião é sempre linda e perto de aterrisar na ilha o avião que sobrevoava um mar de nuvens, mergulhou, revelando o mar azul marinho e a costa da ilha de Ibiza. Algumas curvas e a aterrisagem que parecia tensa, mas era tranquila, terminou com uma bizarra e hilária musiquinha ao estilo "conseguimos!".

Aperte o cinto enquanto estiver sentado.
Ibiza pela primeira vez na janelinha do avião.



                  Descemos do avião e pegamos um mini ônibus que nos levou até o portão, passamos pela imigração, preenchemos um formulário e ganhamos o tão desejado "carimbinho" no passaporte.                   
                  - "Cuanto para llevar hasta Hotel Náutico Ebeso?"                  
             Apesar de se esperar que você tenha que falar espanhol, em Ibiza há muitos que falam catalão (que é bem diferente do espanhol) e até inglês, visto que é uma ilha turística.                  
                  Check-in no hotel e ficamos todos em duplas (Diego e eu, Raiza e Roberto, Jonas e André). O quarto não era hiper espaçoso, mas aconchegante. Ventilador de teto, ar-condicionado e aquecedor. Banheiro brilhando, com toalhas alvíssimas, sabonetes, sachês de shampoo e condicionador, banheira e até secador de cabelo.

Vai viajar para a Espanha? Fique atento para não esquecer um adaptador de tomada.

Dia 1 (Domingo)                  
               A fome era monstruosa e a turma estava começando a ficar de mau humor com a barriga roncando. Mesmo sendo domingo, não imaginávamos que quase tudo estaria fechado, a solução foi então correr para o Mc Donalds. Ironia, pois a última coisa que você deseja comer em uma viagem é o super lanche capitalista. Barriga cheia voltamos ao hotel para tirar um cochilo e afins. Cerca de 1h depois todos para a rua novamente. O tempo estava meio nublado e tivemos medo que ficasse assim durante nossa estadia na ilha. Tiramos fotos, olhamos os diversos cavaletes dos restaurantes dispostos na calçada. Batemos pernas e logo anoiteceu. O que comer? Pizza. Ironia número 2. Coisa de estudante que não quer gastar muito. Aliás, pelo que pudemos ver, há muitos restaurantes que servem comida italiana. Voltamos ao hotel, alugamos internet e fomos dormir, com excessão do André que foi para a balada Pacha (€30,00).

Restaurantes competindo entre si no quesito charme.

Dia 2 (Segunda)              
                O café da manhã era servido ás 8:00 até as 10:00. Descemos e nos deparamos com uma grande variedade de pães, salada de frutas, kiwi fresco, iogurte, cereais, leite, sucos, máquina de bebidas quentes, doces e até bacon, ovos, feijão e etc, típico britânico. Tomamos café reforçado pois iríamos sair e só tomaríamos um lanche de tarde.

                

               Pegamos um ônibus que nos levava até o porto de San Antonio. Ficamos preocupados novamente, pois ao sair do hotel estava um sol gostoso, mas em San Antonio estava nublado. De lá, por €6,00, tomamos uma balsa que levava para uma parte afastada da ilha. Lá um charmoso barzinho ficava a beira-mar nos rochedos e por sorte, havia bastante sol.

Todos riem quando leem.
Vandalismo espanhol em inglês.
Barco que nos levou até outra parte da ilha.
                

                 Logo descobrimos porque víamos tantos desenhos de lagartos nos suvenirs da ilha. Um pequeno lagarto, pouco maior que uma lagartixa, habita a ilha aos montes e não se intimidam fácil com a lente da câmera próximo a elas.                 
                 Lá, a vista é exuberante. Os rochedos abraçam águas claras com manchas que são na verdade a sombra de algas e musgos. Andamos com cautela por pedras empoeiradas, arbustos e cactos em caminhos estreitos, capaz de deixar Bear Grylls no chinelo! Mais lagartos, terra alaranjada e pequeníssimas praias com não mais de 30 metros de comprimento. Os meninos se aventuraram na água, que estava super gelada. Mas logo um menino nos rochedos mais altos começou a gritar: "Medusa! Medusa! Medusa!". Sim, uma pequena água-viva avermelhada nadava em direção ao Diego. Logo eles saíram da água ao descobrir que havia mais de uma.

 
Onde está o gato?
Dá para acreitar que viemos por esse caminho?
                 

                  Começando a ficar cansados e com fome, fizemos o caminho de volta e esperamos pelo barco das 16:30 vir nos buscar. Pegamos o ônibus de volta para Figueretas, e o Jonas, Diego e eu decidimos caminhar pela ilha. Subimos um morro que quase me mataria nos dias seguintes de dor nas pernas (mas que valeu a escalada), andamos pelos arredores de onde estávamos hospedados, tomamos um banho que lembrou os do Brasil e decidimos jantar no hotel. €15,00 mas com comida a vontade até quanto você conseguisse colocar para dentro. Dentre a diversidade de saladas frescas, havia sopa de frutos do mar, arroz, lasanha de berinjela, pescada, carnes, molhos, macarrão e outras coisas que não me recordo. Isso além da mesa de sobremesa, com direito a sorvete, bolo, um creme tipo pavê, frutas e outra infinidade que também não me recordo.



Scooters são super populares na ilha e forma rápida e barata de se deslocar.

Dia 3 (Terça)            
                Novamente acordamos cedo, tomamos café e pegamos um barco (€19,00 cada) que nos levaria até a ilha de Formentera. Com excessão de 2 homens, fomos somente nós na parte superior do barco. O trajeto já valeu o preço. A cor do mar depois de uma certa distância é indescritível. Um azul de tom incomum, vento morno e até golfinhos (rápidos demais para uma foto). 



Ninguém me avisou que eu estava com uma crista na cabeça.



"Oh Roberto, estou voando!"
...
"You're here, there's nothing I fear.
And I know that my heart will go on.
We'll stay forever this way.
You are safe in my heart.
And my heart will go on and on."
CELINE DION
               

                 O porto não tem nada extraordinário. Lá os turistas descem dos barcos e os vendedores que alugam carros, bicicletas, quadriciclos e scooters atacam todos que vem pela frente. Por questões "técnicas" (não sei andar de bicicleta, eu sei, eu sei o que você está pensando) não alugamos bicicletas. Não valia a pena alugarmos scooters visto que o carro estava mais em conta (€35,00). Que carro? Bom... estávamos em dúvida entre um jipe de capota aberta e um Pólo. Como estávamos em 6, escolhemos o Pólo para não ficar a vista da polícia. Todos no Pólo e o André (o único com habilitação em mãos) foi nosso piloto.                 
                Mal andamos algumas ruas e estávamos perdidos com um mapa na mão. Paramos e um habitante local circulou no mapa os locais que valiam a pena a visita.

    





Parada 1: Es Ca Marí                
                 A praia era muito bonita. Areia quente na medida, muitas folhas secas das palmeiras e o mar todo malhado com a sombra das algas. Molhamos os pés, vimos topless de, digamos, bem... mulheres maduras (50 anos para lá), quase deserta, olhamos em volta e voltamos ao carro para o próximo destino.




Parada 2: Es Arenals              
                 De longe pelo carro já víamos que a cor do mar era bem diferente da primeira praia. Desta vez, o mar tinha cerca de 4 tons de azul, todos com uma intensidade de doer a retina. Indagávamos que parecia que alguém havia jogado tinta na água. A praia estava mais cheia que a anterior, mas com espaço de sobra na areia. Ficamos um bom tempo nesta praia filosolando a cor do mar e a areia impecavelmente fofíssima e branca. Duas lindas moças faziam topless ali perto, com *cof cof, seios evidentemente extra siliconados (eram anti-gravidade). Logo ficaram de barriga para baixo e desfizeram o laço da parte inferior do biquine e expuseram a poupança para bronzear.             
                Os inseparáveis Jonas e Diego foram ao restaurante beira-mar e pediram uma porção de batatas fritas e um refrigerante. 






Parada 3: El Pilar La Mola            
                Novamente no carro, nos dirigimos para um penhasco com um pequeno farol branco. O farol de todo não era grande coisa, mas o penhasco era de uma altura vertiginosa. Dava medo de chegar perto da borda, os joelhos amoleciam e as canelas balançavam. Um barquinho no mar logo abaixo parecia uma grão de arroz na imensidão azul. Mais lagartinhos, muitos cactos, vegetação típica de locais áridos e um restaurantezinho que tocava Ed Motta na ocasião. A vista é de tirar o fôlego e vale a visita.



Está vendo aquele risquinho branco na água? É um barquinho.
Nem mesmo os cactos estão livres do amor.

Parada 4: Voltar para a praia anterior              
                 Sim. Mas tudo por uma causa nobre: buscar um lado do chinelo que o Roberto esqueceu no estacionamento.

O chinelo da discórdia.
Como é possível esquecer somente um lado e jurar que estava com os dois nos pés?


Parada 5: Playa de Ses Illetes                 
                 Antes de conseguirmos ver a cor da água havia uma espécie de pedágio a ser pago. €4,00 por carro ou €2,00 por bicicleta. Todos olhamos uns para os outros e o André pronto para dar a ré se a resposta fosse não. Mas €4,00 dividido por 6 não daria nada, e já estávamos lá mesmo. Foi a decisão mais acertada que poderíamos ter feito na viagem. A praia era literalmente indescritível. A areia fofa e branca, morna do sol. Na beira da água a areia era igualmente alva, mas com uma mistura intrigante e exótica com uma areia rosa (sim, rosa). A água era límpida a ponto de dar vontade de beber por parecer mineral doce, e um azul intenso de sufocar a compreenssão. Ao fundo, iates e barcos à vela chiquérrimos. Aquela com certeza não é a realidade de muitos, mas os poucos felizardos devem se sentir orgulhosos. Na areia, mais topless, gente de várias idades e muita gente besuntada torrando ao sol (ou tentando).              
                Ali perto em um pequeno pier, uma garota gritava apavorada em uma entregada atuação de vigésima categoria. Uma parafernália e muita gente no pier para filmar um comercial para uma empresa de telefonia italiana. Fotografar? Não podia, mas nós sempre conseguimos pelo menos uma foto não é?               
               O Jonas fez cena de pescador e decidimos ir embora.             
               Irônico pensar que passamos entradas de praias e fizemos o trajeto todo errado, sendo que essa era para ser a primeira praia. Ao final fizemos um tour com praias que só melhoravam a medida do passeio.



"Proibido nadar. Canal para entrada e saída de barcos."
Mesmo mais a frente, a água límpda permite tirar fotos dos pés.


Gravação de comercial para empresa de telefonia italiana.




Parada 6: Posto de Gasolina                
                 O aluguel do carro estava pago, mas era necessário entregar o carro com o tanque cheio. Fomos a um posto de gasolina e quebramos a cabeça para reabastecer, já que aqui é o "faça você mesmo" que você vê nos filmes americanos. Gastamos no máximos 1/4 do tanque e enchê-lo nos custou €6,00. Voltamos ao porto e esperamos o barco das 19:00h vir nos buscar. O trajeto de volta foi tão gostoso quanto a ida, com a diferença que estávamos debulhados de cansaso. Um dos "marinheiros" do barco subiu as escadas com uma bandeja cheia de copinhos descartáveis com uma bebida com gelo. O que era? Sangria. O que é isso? Vinho, água e gelo. Como não bebo, só experimentei e dei para o Diego e o Jonas, que ganharam mais do que sobrou logo em seguida, pois ficaram do lado da cabine do capitão.
                  Hotel, banho de verdade (não aquela coisinha aqui da Irlanda) e jantar. Desta vez o buffet oferecia uma espécie de vinagrete com mexilhão, pescada frita, carne com batata, bolinhos de batata, saladas diversas, um macarrão com camarão e patas de siri, arroz e outra infinidade de coisas que estávamos "ocupados" demais para anotar. Sobremesa, papo no hall do hotel (que é zona wireless) e dormir as 2:00h.


Dia 4 (Quarta)
                 Acordamos cedo, tomamos café e fomos até uma loja de souvenirs que havíamos visto no primeiro dia. Imãs de geladeira, porta-retratos, canecas, camisetas, chaveiros, álbuns, porta-velas, porta-jóias, porta-treco. Tudo levava o nome Ibiza ou o desenho do lagarto da ilha.
                 Compras feitas e voltamos ao hotel para colocar tudo na mala e fazer o check-out, que tinha que ser feito até 12:00h. Tudo organizado e mesmo depois o check-out, ficamos enrolando no hall do hotel, pois nosso voo seria somente às 20:00h. Saimos, almoçamos em uma lanchonete ali perto (risoto com camarão e carneiro com batata frita), fomos ao Mc Donalds para enrolar mais, tomamos sorvete ao som de Roberto Carlos cantando em espanhol e pegamos um taxi para o aeroporto.
                Ao chegar, ficamos em uma fila que parecia que não andava e finalmente no balcão de check-in descobrimos que precisávamos de um carimbo em um guichê ali atrás de nós. Só rindo para não chorar, pois ainda por cima a mulher carimbou com a data errada, mas a moça do check-in viu que não era culpa nossa e passamos. Liberados de toda a coisa chata de tirar tudo da mala (e até o sapado de salto dos pés) fomos xeretar o duty free. Eu só olhei com os olhos e os meninos olharam com a carteira: compraram uma garrafa de Absinto (70% de teor alcóolico). Isso deve expurgar até os pecados da alma (se não a própria alma).

Quer pagar pelos pecados? Expurgar os demônios do corpo? Matar solitárias e lombrigas?
Nada que 70% de álcool não resolva (ainda mais dessa cor).

Verdades
               Ibiza é bonita sim, mas perde para a ilha de Formentera em cenários naturais.               
               Ibiza é ideal para quem quer badalar (que não era nosso objetvo).
               Ibiza é sinônimos de baladas como Amnésia (pista cheia de espuma e entrada de mínimo de €25,00), Pacha (a partir de €30,00), Space, Éden, Es Paradis, entre outros. A garrafa d'água sai pelo menos a €8,00 nessas baladas, então imagine a cerveja (mínimo de €12,00).
               Ibiza é a ilha onde DJs super-stars como Tiesto, Armin van Buuren e David Getta tocam toda semana.
               Ibiza é o lugar que os carros param na faixa se você ameaça atravessar.                         
               Ibiza é balada para solteiros com dinheiro para gastar.
               Ibiza é aquilo que as pessoas vêm no "Pânico na TV", balada, dança, paquera. E mesmo assim tem que ser nos lugares certos, pois a ilha tem praias dominada po muitas famílias com crianças, gente de terceira idade, casais de namorados e moradores (sim, pasmem humanos, há moradores como qualquer parte do planeta). Há apartamentos com roupas penduradas na sacada e dezenas de antenas de TV por assinatura e "espinha de peixe". Tão normal e cotidiano que parece o bairro do litoral de São Paulo (sem exageros). 

"Dê passagem"

Despedida         
                     No avião, suspiramos e acenamos para a ilha. Em Dublin, o vento frio trincou os folículos capilares e voltamos à realidade.
                     Bye bye Ibiza! Ou melhor... hasta la vista!